Open Health: compartilhamento de dados no setor da saúde
Possivelmente você tenha ouvido falar do Open Health. Não é à toa, o assunto tem circulado na imprensa após o Ministério da Saúde anunciar, no início do ano, a possibilidade de criação desse sistema. Mas, o que muda, a quem ele beneficiará e como se prepara para o caso de sua implementação? Esses são alguns dos questionamentos que profissionais do setor da saúde têm levantado.
Se você também os faz e quer entender melhor o assunto, continue a ler esse artigo. Boa leitura!
O conceito open
Antes de adentrar no Open Health, vamos entender, de fato, o que é esse conceito Open (ou Sistema Aberto). Os dados estão entre os ativos de uma empresa. Afinal, entender o comportamento do consumidor, é algo que corrobora na estratégia operacional de qualquer empresa. Mas, e se esses dados foram compartilhados entre os seguimentos? Diminuiria barreiras? Aumentaria a inovação? Promoveria a concorrência? Melhoraria a oferta de produtos?
Essa é a premissa do Open Banking, que está sendo implementado há pouco mais de um ano pelo Banco Central do Brasil. De acordo com a entidade, “uma oferta maior de produtos personalizados no histórico dos clientes e em informações de usuário, que passam a ser compartilhadas com as instituições financeiras aprovadas pelo BC”.
A iniciativa, entretanto, não é nova. O Open Banking no mundo surgiu na Europa e o Reino Unido foi o primeiro país a adotá-lo. Em território brasileiro, o objetivo era trazer mais opções de produtos e serviços financeiros, com menos custos, além de mais transparência aos clientes finais, que terão mais autonomia sobre sua vida financeira.
Na prática, o consumidor é favorável. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Quanto, 65% dos brasileiros estão dispostos a compartilhar seus dados para obter melhores taxas.
O que começou com bancos e o sistema financeiro, ganhou olhos de outros setores. Assim, foi estendida para o setor de seguros e agora vemos discussões sobre o seu potencial para a da saúde.
Open Health: desafios e vantagens
Ao analisar os ganhos do sistema – se incorporado –, a possibilidade de unificar dados de pacientes, pode contribuir para a redução de filas, agilizar triagens e, ainda, minimizar a repetição de exames. Com isso, acredita-se em uma diminuição de gastos tanto à saúde pública, quanto a privada.
Em contrapartida, vale ressaltar que pode acarretar um enorme desafio para o setor da saúde. Isso porque, nesse caso, os dados compartilhados são sensíveis. Sabemos que ciberataques tiveram crescimento exponencial no último anos. Não apenas em quantidade, como em grau de sofisticação. Ademais, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), embora relativamente recente no Brasil, é categórica na proteção aos dados sensíveis. Dados esses, que englobam questões genéticas, biométricas e sobre a saúde, por exemplo. Isto é, exatamente o que estaria sendo compartilhado com a implementação do Open Health.
Dados no setor da saúde
Por hora, a criação do Open Health não foi oficializada e não há como afirmar que vai ou não acontecer. Segundo informações do Jornal Valor Econômico, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, quer criar esta regulamentação a partir de medida provisória. Todavia, nada foi oficializado.
Mas, o que podemos ponderar disso nesse momento é a importância da análise dos dados e de mantê-los seguros na sua organização. O tema, inclusive, foi debatido no Fisweek, maior fórum digital com lideranças e especialistas dos setores da saúde pública e privada na América Latina, que aconteceu no início de maio.
Assim, a pergunta do momento é: você faz bom uso dos dados dentro da sua empresa? E, tão importante quanto, tem ferramentas que minimizam o risco de vazamento desses dados?
Conforme mencionamos acima, não podemos responder se o Open Health vai vingar. Mas, podemos afirmar que você fazer bom uso dos dados proporciona às empresas, galgar novos patamares. Independentemente do tamanho da organização.
O uso de dados e análises em tempo real não é diferencial. Pode-se dizer tornou-se obrigatório às empresas que desejam a maturidade de processos. Afinal, é uma forma de manter contato com as necessidades flutuantes de seus clientes, otimizar o serviço para as métricas mais importantes e, finalmente, melhorar a satisfação geral. Além disso, se estabelecido o Open Health, você estará mais preparado para atuar nessa transformação.
Tecnologia para setor da saúde
Os avanços no setor da saúde não se restringem apenas às descobertas científicas, como vimos com a possibilidade de criação do Open Health. Fato é que a tecnologia vem transformando cada vez mais a gestão das empresas. Estas ferramentas, além de diminuir significativamente o número de erros operacionais no fluxo de atividades do dia a dia, também proporcionam melhor atendimento aos clientes.
O acesso facilitado a informações de saúde se tornou ainda mais necessário durante a crise sanitária. Nesse contexto, a transformação digital no setor da saúde tem por objetivo solucionar problemas tradicionais, como, por exemplo, a gestão do atendimento, monitoramento do paciente, e até mesmo, cuidados preventivos.
Uma solução de ESM (Enterprise Service Management ou, em tradução, Gestão de Serviços Corporativos) pode organizar e automatizar os seus processos. Além disso, é possível focar no autoatendimento e melhor experiência para o cliente.
TOPdesk possibilita a transformação digital no setor da saúde
A TOPdesk com sua bagagem de quase 30 anos no mercado tecnológico está aqui para ajudar você! Nosso software já revolucionou várias empresas da área de saúde. Como, por exemplo, a Unimed Belém, que transformou processos de TI e atendimento com o TOPdesk.
A Sysmex também sentiu os benefícios de aprimorar e automatizar seus processos de service desk. Com o TOPdesk, aumentou sua produtividade em 60%. Além disso, o TOPdesk turbinou velocidade de atendimento dos chamados no SOC, anteriormente conhecido como AGE Technology.
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